Quando construímos uma automação para atender a uma demanda de RPA, precisamos também nos atentar a como faremos para gerenciar a atuação deste robô e o que precisamos monitorar. Dentro dessas questões, precisamos também avaliar quais ferramentas utilizaremos para isso. Neste artigo, queremos te mostrar como fazer essa orquestração e discutir sobre alguns tipos de logs que podem ser importantes para a sua aplicação, considerando como exemplo o desenvolvimento com Python RPA.
O que é um log?
Um log é um registro do que aconteceu em determinado momento da nossa automação, retornando dados da execução de um dos processos do seu código.
Pode ter algumas estruturas distintas de acordo com os requisitos a serem atendidos, mas logs costumam ter pelo menos a data e horário do ocorrido, a mensagem correspondente ao evento, alguma identificação que tenha relação com o contexto, entre outros.
Qual a importância de um log?
Durante a execução de uma automação RPA, podemos ter diversas etapas importantes, as quais precisamos saber se foram, de fato, executadas e como foi esse processo. Foi uma execução com sucesso? Ou aconteceu algum problema? Se houve um problema, qual foi? Qual era o contexto da aplicação durante esse problema? É algo que o time ou a pessoa responsável precisa atuar ou analisar alguma questão?
Essas e outras perguntas que podem surgir nesse meio do caminho. Os logs são parte de um processo de gerenciamento que nos ajuda a responder essas perguntas e saber onde e como atuar quando houver um problema.
Quais são os tipos de logs?
Logs de erros de execução do código
Esses logs referem-se a erros relacionados ao código construído para execução do seu projeto RPA. Tratam-se das exceptions. Essas exceptions podem ser relacionadas à linguagem de programação utilizada, ou exceptions que você pode criar de acordo com o contexto da sua aplicação. Elas costumam ter nomes específicos que nos ajudam a ter um entendimento do que pode ter acontecido, se retornado.
Logs de segurança
Esses logs podem trazer um contexto mais específico sobre a segurança da sua automação. Lembre-se de que um projeto RPA também é um projeto de software. E deve ter preocupações como qualidade, segurança e outros pontos relevantes para serem acompanhados. Podem trazer dados mais específicos como questões de acesso, políticas de segurança que não foram seguidas, entre outras.
Logs relacionados ao negócio
Pode ser o caso do seu projeto ter logs que não referem-se ao código especificamente, mas sim ao contexto do processo que está sendo executado. Podem ter algumas informações como: qual processo foi executado, em qual etapa o robô está em determinado momento, quais são os documentos tratados naquela tarefa executada, entre outros.
Existem outros tipos de logs?
Sim. Tudo depende do que você precisa gerenciar na sua automação. Existem, por exemplo, logs relacionados a auditoria, logs relacionados às métricas do seu robô, entre muitos outros.
Preciso ter logs de tudo o que acontece na automação?
Se você quiser ter log de tudo, você pode. Mas não precisa. E não é recomendado. O mais importante não é registrar os logs de toda e qualquer informação. O que realmente precisa ser feito é entender os processos que serão executados e quais são as informações cruciais de serem colocadas no log para gerenciamento. Caso contrário, quando você precisar, por exemplo, entender um erro, você terá muita coisa para ler e entender até chegar no ponto em que, de fato, precisa atuar.
E para onde vão esses registros e como acessá-los?
E agora entramos na questão das ferramentas de gerenciamento e como fazer isso no seu código. Afinal, um log só vai ser registrado se você desenvolver isso em seu projeto.
Uma das formas de fazer esse processo de gerenciamento dos logs seria utilizando o BotCity Maestro, com apoio da API da ferramenta e também com apoio da interface. Veremos isso na parte 2 dessa série de artigos.
Você já sabe o que precisa ter de log em sua automação?
Faça esse exercício de entender, de acordo com os requisitos do seu projeto, quais são os logs importantes a serem considerados. Entenda os processos que precisam acontecer e quais são os pontos cruciais para gerenciar. Também é importante se lembrar do que pode ou não ser logado: por exemplo, dados sensíveis como CPF. É realmente necessário expor esse dado? Ou você poderia criar uma identificação única para cada cliente para que, se necessário, você consiga verificar para qual deles o problema aconteceu?
Compartilhe com seu time esses pontos importantes e, no próximo artigo, vamos mostrar como criar seu log na prática.
